ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA: POEMAS (Portuguese Edition)
Independently published
ISBN13:
9781717902955
$13.21
41º livro do autor de: 1. OS OCEANOS ENTRE NÓS 2. PÁSSARO APEDREJADO 3. CABRÁLIA 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI 5. SOB O OLHAR DE NETUNO 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE 9. EROTIQUE 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE 12. EROTIQUE 2 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA 15. SIMÉTRICAS 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA) 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU 17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE 18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ? 19. OS TRAÇOS DE VOCÊ 20. STRADIVARIUS 21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR 22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS 23. EROTIQUE 3 24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI 25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO 26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM 27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA 28. EROTIQUE 4 29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS 30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER 31. OLYMPUS: LIVRO 1 EROS (1ª PARTE) 32. OLYMPUS: LIVRO 1 EROS (2ª PARTE) 33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS 34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI 35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU 36. OS VÉUS DA NOITE 37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON 38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO 39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA 40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA Alguns trechos: Quando às vezes me lembro de você, / Dá uma saudade de cortar os ossos, / Daqueles tempos que eram tão nossos, / Dói fundo e nem mesmo sei porque! Soprei ao vento uma semente de Poesia, / Que se espalhou, sublime, por todo o Universo, / Preenchendo de luz cada alma vazia, / Tocada pelo amor contido em cada verso! Da primavera em tua mão, / A Poesia desabrochou, / Intensa, cheia de paixão, / E pela noite se espalhou! Nunca mais brotarão primaveras / Tão exuberantes, ao meu alcance, / Causando torpor até nas feras, / Que te ouviram passar de relance... Descobri, não sei porque, / Que meu amor por você / Jamais teve idade, / Apenas eternidade... Ousei tentar adivinhar qual é o segredo da vida, / Mágica e magnífica, esquecendo meus medos, / Mas quem sou eu, nessa minha busca atrevida, / Se não aprendi a decifrar sequer teus segredos? Enches-me de sonhos com teus olhares, / E me revitalizas na cama com teu furor, / Pois tu és o meu poema de amor... E agora, que finalmente a vejo aqui, à minha frente, / E relâmpagos cortam seu olhar como nunca antes, / Toda ruborizada, sem mesmo entender o porquê, / E tremendo de frio, mesmo estando tão quente, / Fixe em meu rosto os seus olhos brilhantes, / E, por favor, apenas me responda: era você? Como encontrar tempo para repassar / A história de um amor intergalático / Que um cometa veio me narrar, / Dando uma pausa em seu passeio errático? Nesse mundo mágico em que habitas, / Tua boca sussurra melodias benditas, / Que me fazem flutuar pelos ares, / De encontro a teus róseos mares, / No fundo dos quais atracarei o meu barco, / Para Cupido me acertar com seu arco, / Enquanto me atiças, assim linda e nua, / Até minha vida se mesclar com a tua... A mão do destino nos guia / Direto ao fundo do abismo / Ou aos píncaros da ilusão... / Enche nossas mentes de fantasia / E nos conduz a um cataclismo / Onde morremos de paixão! Está sendo uma triste sina, / Meu coração ficou sem gasolina, / E se recusa a voltar a bater, / Nessa fornalha que parou de arder! Foi depois disto que me disfarcei de luar, / Confundindo-me com as sombras da noite, / Fugindo de teu olhar a me enfeitiçar, / E de tua cama onde reinava um açoite! Nesse carrossel do amor que já não tenho, / Os cavalos de madeira trombam pelo caminho, / Como se fossem personagens de um desenho, / Onde no final sempre acabo sozinho! Ressuscitaste a minha Poesia, / E em desejos me fizeste arder! / O que é afinal essa tua magia, / Que conseguiu de repente me reviver? Chama / Minha / Alma / Para / Voar / Depois / Leva / Linda / Leve / Solta / Viva / Livre / Para / Amar Inicia-se a fase de tolerância zero, / Qualquer frase, é motivo de briga, / E tudo acaba sempre em discussão! / Um dia, Roma bota fogo em Nero, / A ex-amada vira a pior inimiga, / E o ódio toma o lugar da paixão... Pairam sobre mim sombras azuis / Enquanto documente me possuis, / Sob a imensidão de teu olhar profano, / Mais profundo do que o maior oceano, Ó, tu, que vens com minha saudade brincar, / Como se fosse uma doença, não um esgar / De dor que o tempo aos meus pés relegou, / Se um amor perdido por tua vida não passou, Esbanjavas risos e Poesia, / Ressuscitando-me com tua alegria, / Em Paris, naquela noite inesquecível, / Marcada por esse encontro incrível... Na próxima encadernação, / Não quero mais me flexionar, / Vou queixar em paz meu coração, / Chega de subjugar o verbo amar! Vê se me achas numa pirâmide do Egito, / Procurando a cura para um amor infinito, / E depois pelas areias sem fim do Saara, / Atrás de remédio para um mal que não sara! E, quando a radiação chega, impiedosa, / Invadindo nossos corpos suados, / Beijando-nos até o instante de morrer, / A radiação se instala, vitoriosa, / Sobre nossos corpos desintegrados, / Num amor que nem a morte foi capaz de vencer... Esse meu coração apedeuta / Não se arrepende de ter te amado. / O jeito é contratar um cardioterapeuta / Para cuidar desse coração desvairado! Um dia, uma hipotenusa / Apaixonou-se por dois catetos, / Iniciando um triângulo amoroso... / Mas ela logo ficou confusa, / Tendo pesadelos com quartetos, / Por ter começado esse jogo perigoso! Pode ir para o raio que a parta, / Ou talvez nas ruínas de Esparta, / Ou até para a Costa do Marfim, / Mas vê se esquece de mim! Será que você não me beijaria, / Como se nunca tivesse me visto, / Será que você faz a Poesia / Aceitar que sem ela eu existo? Como acontece a toda empresa falida, / Nosso grande amor fechou as portas, / E entrou para o rol das coisas mortas, / Como tudo o mais que há nesta vida! Essa dor sem rim me maltrata, / Escorrendo como se doce um sorvete, / Apertando meu respeito como um torniquete, / Que rasgasse esse decoração de lata! Ficamos juntos por quase toda a vida, / Mas deixamos o amor virar um calvário, / Mas não é justo que, depois de sua partida, / Você tenha me deixado esse maldito diário... De alegria, meus olhos chovem, / Emocionados por te verem passar, / E, por encanto, até pareço mais jovem, / Linda é essa magia de te amar... Essas doces memórias que tenho / De nossos dias de amor e delícias / Fazem parte da história que desenho / De nossos beijos e doces carícias. Perdoe-me por, somente depois de tantos anos, / Finalmente meu coração ter-lhe exposto, / E confessar-lhe que sempre a amei mais do que tudo, / E somente agora pedir-lhe perdão pelos enganos / Que vi escorrerem pelo seu lindo rosto, / E que fizeram em pedaços esse meu estranho escudo... Senhor, ensine-me a perdoar, / Antes de seguir por esses caminhos, / Para que eu consiga não amaldiçoar / Quem lhe puser Sua coroa de espinhos... Para a sua catarata, corre o meu rio, / Rumo a um abismo sem fim, / Sou engolido por esse olhar frio, / Que não sente nada por mim! Levo a Poesia por toda parte, / Por onde quer que eu vá, / Se algum dia eu viajar até Marte, / Deixarei meus rastros por lá! O céu da noite se encheu / De tempestades sombrias, / E o grito que ouvi era o meu, / Assombrado por almas vadias. O amor é tão insensato, / E fica por aí a nos separar, / Nesse mundo ingrato, / Onde o pior castigo é amar... Grifos e esfinges propõem doutos enigmas, / Só decifráveis por quem da ambrosia comesse, / Deuses do Olimpo podem curar teus estigmas, / E queres achar um tesouro maior do que esse? Adeus, que a vida te devolva o feitiço / De alguém que te faça sentir arrepios, / Mas já não tenho mais nada com isso, / Desencalhei do teu mar meus navios... Como pudeste decair desse tanto? / Que demônio te tornou esse traste, / Como pudeste perder todo o encanto / Com o qual um dia me conquistaste? Enquanto vida tiver / Jamais deixarei de amá-la / Mesmo se minha vida estiver / Escorrendo por um buraco de bala Mas, em minha completa insignificância, / Nada pude responder à estrela solitária, / Como minha mensagem chegaria àquela distância, / Para consolar a inconsolável estrela ex-binária? Seu fantasma ainda assombra o meu prédio, / E, na verdade, não acho que para isto haja cura, / Para males de amor, nunca inventaram remédio, / Lá fora é dia claro, dentro de mim noite escura... Não entendi porque essa tua desfeita, / Se tudo o que eu fiz foi te amar, / Tu eras a minha rima perfeita, / Que hoje o jeito foi apagar... Sem você, não haveria fantasia, / E o dragão teria devorado o luar, / Pois você é a própria Poesia / Que em meu mundo veio morar... And theres nothing I can do, / So let me tell you goodbye, my dear, / Ill stand right in front of you / To tell you my love is no more at here!
- | Author: Marcos Avelino Martins
- | Publisher: Independently published
- | Publication Date: Jul 27, 2018
- | Number of Pages: 110 pages
- | Language: Portuguese
- | Binding: Paperback
- | ISBN-10: 1717902952
- | ISBN-13: 9781717902955
- Author:
- Marcos Avelino Martins
- Publisher:
- Independently published
- Publication Date:
- Jul 27, 2018
- Number of pages:
- 110 pages
- Language:
- Portuguese
- Binding:
- Paperback
- ISBN-10:
- 1717902952
- ISBN-13:
- 9781717902955